O corpo de Kaik foi encontrado na Reserva Florestal Adolpho Ducke, na Zona Norte, durante buscas realizadas na terça-feira (18).
Kaik Rener Marques Pereira, de 20 anos, foi executado na Zona Leste de Manaus por supostamente, segundo as investigações, fazer um gesto relacionado a uma facção rival àquela dos criminosos. A polícia prendeu uma mulher e um homem suspeitos de participação no crime.
A delegada Deborah Barreiros informou que Kaik foi abordado em dezembro de 2024, enquanto trabalhava com o tio em uma residência na comunidade Valparaíso, no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste. Após o desaparecimento, a equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) entrou em alerta.
Ainda segundo a delegada, quando Kaik estava saindo para casa, ele foi abordado por homens que o questionaram e manusearam o celular.
“Foi nesse momento que viram uma foto dele em uma rede social, interpretaram que ele fazia parte de uma organização criminosa rival e o condenaram à morte”, explicou a delegada.
A delegada também afirmou que dois suspeitos de envolvimento no crime conduziram a vítima até uma área de mata, onde ele foi torturado e morto a facadas por outros dois indivíduos.
O corpo de Kaik foi encontrado na Reserva Florestal Adolpho Ducke, na Zona Norte, durante buscas realizadas na terça-feira (18).
“Os dois suspeitos fizeram a vigilância de Kaik até a chegada dos executores. Com as prisões, conseguimos localizar o corpo de Kaik. Ele foi encaminhado ao IML e ao Instituto de Criminalística (IC) para os exames periciais, confirmando a identidade da vítima”, afirmou a delegada.
A Polícia Civil ainda busca dois outros suspeitos envolvidos no assassinato.