Polícia Federal instaurou inquérito para apurar as explosões.
A sede do Supremo Tribunal Federal (STF) registrou duas fortes explosões na noite de quarta-feira (13). Imagens de câmeras de segurança mostram a ação de Francisco Wanderley Luiz, ativando bombas em frente a Corte, na Praça dos Três Poderes.
O homem, que também era conhecido como “Tiu França”, tinha residência fixa em Rio do Sul, Santa Catarina, onde foi candidato a vereador pelo PL em 2020. De acordo com a Polícia Federal (PF), ele tinha alugado “há vários meses” uma casa em Ceilândia, a cerca de 30 quilômetros do local.
Antes das explosões na faixada do SFT acontecerem, o homem tentou entrar no local, e jogou um explosivo embaixo da marquise do edifício, além de mostrar que tinha artefatos presos ao corpo a um vigilante
Ao ser avistado pelo agente de segurança, o homem arremessou outros explosivos em direção ao STF, também mirando na Estátua da Justiça. Na sequência, ele acende um novo artefato que explode com ele. Mais agentes do STF se aproximam e, na sequência, Francisco Wanderley aparece deitado no chão. Ele morreu em decorrência das explosões.
“Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, afirma a nota publicada pelo STF.
A Polícia Militar do Distrito Federal realizou uma varredura no local na manhã desta quinta-feira (14), desarmando outros dispositivos encontrados. Junto ao corpo de Francisco, a Polícia encontrou:
- Um relógio com contagem regressiva no corpo de Francisco Wanderley
- Dois artefatos explosivos no cinto do homem
- Um artefato explosivo próximo ao corpo
- Um extintor de incêndio adaptado para explosão próximo ao corpo
Além disso, outra explosão foi registradas, dessa vez a de um carro, que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, e ocorreu por volta das 19h30, momentos antes das explosões na frente do STF.
