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Polícia

Homem que estuprou e aprisionou filha por 24 anos enfrentará justiça na prisão convencional

Homem admitiu que cometeu incesto com a filha. Filhos que teve com a própria filha foram adotados pelo homem -Foto: Internet
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Homem admitiu que cometeu incesto com a filha. Os filhos que teve com a própria filha foram  adotados pelo homem.

Um tribunal austríaco decidiu nesta terça-feira (14) que Josef Fritzl, conhecido como o criminoso mais infame do país, poderia ser transferido de uma unidade psiquiátrica prisional para uma prisão regular. Apesar das mudança, a possibilidade de sua libertação é altamente improvável.

Fritzl, chocou o mundo em 2008, quando veio à tona que ele havia mantido sua filha em cativeiro por 24 anos em um calabouço construído sob sua casa, estuprando-a repetidamente e tendo sete filhos com ela durante esse período.

O condenado estuprou a sua filha e manteve em cativeiro em um calabouço – Foto: Reprodução/ EPA

Atualmente com 89 anos, Fritzl está cumprindo prisão perpétua em uma unidade prisional para presos considerados “mentalmente anormais”, desde sua condenação em 2009 por uma série de crimes, incluindo incesto, estupro, escravização e assassinato por negligência de uma das crianças, um recém-nascido.

Embora a transferência para uma prisão regular possa, em teoria, abrir caminho para a libertação condicional de Fritzl, o tribunal destacou que isso é altamente improvável devido a “razões preventivas especiais”.

A advogada do preso, Astrid Wagner, afirmou que pediria a liberação condicional dentro de um ano após sua transferência.

O tribunal baseou sua decisão no avanço da demência e fragilidade de Fritzl, mas ressaltou que, mesmo com essa transferência, sua libertação completa não é esperada, citando a “energia criminosa sem precedentes” que ele demonstrou.

“Ele não representa mais uma ameaça que exige ser mantido em um centro forense-terapêutico”, disse o tribunal

Uma decisão anterior de transferi-lo foi revogada em março por um tribunal superior, que considerou que os fatos necessários para uma libertação condicional não haviam sido totalmente estabelecidos.

O caso foi remetido novamente ao tribunal inicial, que realizou uma nova audiência no mês passado, dentro da própria prisão onde Fritzl está detido.

Os promotores ainda têm a possibilidade de apresentar uma queixa contra a decisão de transferi-lo para uma prisão regular, como fizeram anteriormente, em uma tentativa de impedi-la.

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