As imagens de alta precisão terão um impacto significativo no diagnóstico e nos cuidados de saúde para doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
As primeiras imagens de alta precisão do cérebro humano, realizadas através do scanner Iseult, foram compartilhadas nesta terça-feira (2) pela Comissão de Energia Atômica da França (CEA). A descoberta auxiliará no diagnóstico e nos cuidados de saúde para doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
Mais de 20 anos de pesquisa e desenvolvimento sobre o scanner Iseult, considerado como o aparelho de ressonância magnética mais poderoso do mundo, resultaram nas imagens do cérebro humano em apenas 4 minutos.
Em outros aparelhos, as imagens na mesma qualidade seriam detectadas depois de horas e não seriam realistas, segundo a CEA, os pacientes não se sentiriam confortáveis e qualquer movimento iria interferir no foco da imagem.
O campo magnético criado pelo scanner é de 11,7 teslas. Essa potência permite que a máquina escaneie imagens 10 vezes mais precisas do que os aparelhos normalmente utilizados em hospitais – cuja potência geralmente não supera os três teslas.
O objetivo da descoberta é estudar cérebros humanos saudáveis e doentes utilizando a alta resolução como apoio, que permitirá descobrir novos detalhes relacionados à anatomia, conexões e atividade do cérebro humano.
As imagens de alta precisão terão um impacto significativo no diagnóstico e nos cuidados de saúde para doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson e facilitará a detecção de elementos químicos que são complexos de capturar em campos magnéticos inferiores ao Iseult.