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Internet de Elon Musk é a única salvação em Resgates no Rio Grande do Sul em meio à calamidade

A Starlink, internet via satélite do empresário Elon Musk, é a única funcionando em áreas de resgate no Rio Grande do Sul - Foto: Internet
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Starlink, a internet via satélite, torna-se vital em áreas afetadas por chuvas devastadoras

Em meio à calamidade pública desencadeada pelas fortes chuvas do estado do Rio Grande do Sul, uma luz de esperança emerge nas zonas de resgate: a Starlink, a internet via satélite do empresário Elon Musk, tornou-se um recurso vital para salvar vidas e coordenar esforços de socorro em áreas remotas.

Enquanto rios transbordam, cidades inteiras ficam submersas e infraestruturas vitais são devastadas pelas forças das águas, a Starlink emerge como a única conexão estável em muitas dessas áreas.

 

Satélites da Starlink operam em uma órbita mais próxima da Terra – Foto: Divulgação Starlink

O flagrante do repórter William Henrique Fri, no município de Encantado (RS), captura a essência dessa situação desafiadora. Uma antena da Starlink, emprestada por uma farmácia local, tem feito toda a diferença, proporcionando uma conexão para coordenar os esforços de resgate e fornecer assistência em áreas mais necessitadas.

Apesar da importância vital da Starlink neste momento de crise, a empresa de Musk enfrenta uma resistência inesperada. Deputados da esquerda e parte da imprensa tentaram vincular a Starlink a garimpos ilegais no norte do país, lançando dúvidas sobre sua legitimidade e desviando o foco do papel fundamental que desempenha nas operações de resgate.

 

Como funciona o Starlink

Cada satélite do Starlink é equipado com quatro antenas de alto desempenho, que trabalham em conjunto para transmitir sinais de forma rápida e eficiente, resultando em custos reduzidos.

Com milhares desses satélites em órbita, o Starlink forma uma rede de alta capacidade capaz de alcançar regiões onde as operadoras tradicionais de telecomunicação não chegam.

Satélite Starlink, da SpaceX. – Foto: Divulgação SpaceX

Os satélites do Starlink são projetados com painéis planos, pesando 260 kg, e são posicionados em baixas altitudes de 550 km. Essa altura permite que eles se desintegrem mais rapidamente na atmosfera quando não estão mais em uso, ajudando a reduzir a quantidade de lixo espacial.

Além disso, cada satélite é equipado com um único painel solar, simplificando seu consumo de energia e garantindo seu funcionamento eficiente.

Desde a obtenção de autorização em 2018, a SpaceX tem avançado significativamente na expansão de seus serviços de internet via satélite. Em 2022, sua presença se estendeu a 32 países ao redor do mundo, abrangendo nações como Estados Unidos, Portugal, Espanha, França e Brasil.

 

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