O zagueiro ficou internado na UTI do Hospital Albert Einstein, após ter passado mal durante uma partida pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores.
O Nacional, clube de futebol do Uruguai, informou na noite desta terça-feira (27), o falecimento de Juan Manuel Izquierdo, aos 27 anos. O jogador uruguaio estava internado na UTI do Hospital Albert Einstein desde que passou mal durante uma partida da Copa Libertadores.
O boletim médico declarou que Juan faleceu em decorrência de morte encefálica após uma parada cardiorrespiratória associada à arritmia cardíaca.
Após ter passado mal durante uma partida pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores contra o time do São Paulo, o zagueiro ficou internado na UTI do Hospital Albert Einstein, desde a última quinta-feira (22).
O boletim médico na noite da segunda-feira (26), afirmou que ele estava “dependente de ventilação mecânica e com quadro neurológico crítico”.
Em publicação, o time Club Nacional de Football lamentou a morte do jogador.
“Expressamos nossas mais sinceras condolências a sua família, amigos e colegas. Todo o Nacional está de luto por sua perda irreparável. Descanse em paz. Juan estará para sempre conosco”.
O São Paulo Futebol Clube publicou uma homenagem ao jogador em nota: “Nossas condolências aos familiares, amigos, colegas de trabalho, torcedores do Nacional e a todo o povo uruguaio neste momento de dor. Um dia triste para o futebol. Descanse em paz, Juan“.
Juan deixa a esposa e dois filhos: uma menina de 8 anos e um recém-nascido de apenas 10 dias.
Arritmia cardíaca
Nesta segunda-feira (26), o secretário nacional de Esporte do Uruguai, Sebastián Bauzá, informou que Izquierdo havia detectado uma arritmia no coração aos 17 anos, em 2014.
“Há 10 anos, foram feitos exames com o elenco do Cerro, onde jogava o Juan Izquierdo naquele momento. Ele passou por um eletrocardiograma. Juan tinha 17 anos, tinha uma pequena arritmia e foi informado”, afirmou o secretário.
Este exame com Izquierdo foi feito através do programa de governo “Gol para o Futuro”, que trabalha com as categorias de base de todos os clubes do país, desde 2009.
Bauzá também explicou que uma arritmia detectada não significa que a pessoa não possa jogar futebol.
“Há que se controlar, e estamos seguros de que os médicos dos diferentes clubes por onde ele passou controlaram isso”, declarou.
Ainda de acordo com o secretário, foram feitos mais de 5.200 exames cardiológicos nesse programa, no qual 134 identificaram problemas que foram encaminhados para especialistas.