Ademar e Cleusimar Cardoso, juntos de mais oito pessoas, viraram réus e vão responder pelo crime de tráfico de drogas.
O pedido de revogação da prisão preventiva de Ademar Cardoso, irmão da ex-sinhazinha Djidja, foi negado pela Justiça do Amazonas. O filho e a mãe, Cleusimar Cardoso, estão presos desde o dia 30 de maio.
A decisão foi assinada pelo juiz Celso de Paula, titular da 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (Vecute), nesta quinta-feira (22). O mesmo afirmou não ter identificado motivação que justificasse a revogação da prisão de Ademar.
“Outrossim, atesto que o feito está tramitando eficientemente e celeremente, na medida da complexidade e peculiaridades da causa, respeitando-se os ditames dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, não havendo desídia deste Juízo em proceder com o andamento processual“, diz a decisão.
O Ministério Público tinha dado parecer favorável a soltura de Ademar Cardoso para que pudesse responder o processo em liberdade, com algumas restrições.
Entre elas, estão a proibição de contato com as testemunhas do caso, recolhimento domiciliar noturno, comparecimento periódico em juízo e a restrição de deixar a cidade de Manaus.
Relembre o caso
A Justiça do Amazonas aceitou a denúncia, no dia 26 de julho, do Ministério Público (MP) contra a mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, o irmão, Ademar Cardoso, o ex-namorado dela, Bruno Roberto da Silva e Hatus Moraes Silveira, coach que se passava por personal da família, por tráfico de drogas.
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José Máximo Silva de Oliveira, dono de uma clínica veterinária que fornecia a cetamina também foi denunciado pelo crime junto de Sávio Soares Pereira, sócio da clínica veterinária, e o funcionário Emicley Araújo Freitas.
Entre os funcionários da rede de salões de beleza da família de Djidja, foram denunciados o cabelereiro Marlisson Vasconcelos Dantas, a maquiadora Claudiele Santos Silva e a gerente Verônica da Costa Seixas.
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Dos 10 acusados, quatro respondem ao processo em liberdade e seis estão presos. Até o momento, o Ministério Público só denunciou o grupo por tráfico de drogas.
No entanto, por meio de outras promotorias de Justiça, pode denunciar os envolvidos por outros crimes, tais como, charlatanismo, curandeirismo, estupro de vulnerável, organização criminosa, dentre outros.