O sócio da vítima é acusado de ter planejado o homicídio por não conseguir pagar a dívida que possuía.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) autorizou a liberdade de Fabrício dos Santos Gonçalves, investigado por suspeita de envolvimento no assassinato do professor de jiu-jitsu James Nascimento.
O corpo da vítima foi encontrado no dia 8 de março, com um tiro na cabeça, dentro do carro, em frente à academia onde trabalhava, no bairro São Raimundo, Zona Oeste de Manaus.
Fabrício foi preso em junho de 2024, junto com outras três pessoas, acusado de participação no crime. Segundo as investigações, ele era sócio de James em um negócio relacionado a joias e possuía uma dívida de R$ 300 mil com a vítima.
A decisão judicial considerou que, nesta etapa do processo, não há provas suficientes que justifiquem a prisão preventiva. Com isso, medidas cautelares foram impostas como alternativa à detenção.
- Leia também: Médico é encontrado morto dentro de carro em estacionamento de hospital em Manaus
- PF realiza operação contra organização criminosa suspeita de cometer fraudes fiscais com carros de luxo
Fabrício deverá usar tornozeleira eletrônica por 90 dias, período que poderá ser renovado ou não, dependendo da avaliação judicial. Ele também precisará comparecer mensalmente à Vara para prestar informações sobre as atividades, além de assinar o Livro de Frequência.
Está proibido de entrar em contato com familiares, testemunhas ou pessoas ligadas à vítima, mantendo uma distância mínima de 300 metros.
O descumprimento dessas condições poderá levar à revogação da liberdade, com a emissão de um novo mandado de prisão preventiva.

O crime
James Nascimento foi morto a tiros ao chegar à academia onde trabalhava. As investigações apontaram que o crime envolveu uma organização criminosa, incluindo mandantes, intermediários e executores.
Fabrício, sócio da vítima, é acusado de ter planejado o homicídio por não conseguir pagar a dívida que possuía.
De acordo com a polícia, Fabrício contratou um atirador pelo valor de R$ 5 mil para executar o crime. Além dele, outros três suspeitos foram presos em julho de 2024.
Após a morte de James, Fabrício ainda compareceu ao velório e conversou com os familiares da vítima, o que levantou suspeitas sobre o envolvimento.
A polícia segue acompanhando o caso, e os desdobramentos continuarão sob análise judicial.