Eles cobram celeridade em obra das pontes sobre os rios Autaz Mirim e Curuçá que desabaram ano passado
Manifestantes que participam do protesto no km 10 da BR-319 desde o início da manhã desta quinta- feira (31) colocaram fogo em trecho da via. Antes disso, eles haviam bloqueado a passagem com pneus, galhos de árvores e carros de motoristas adeptos da manifestação. Eles pedem urgência na construção das pontes sobre os rios Autaz Mirim e Curuçá.
Em nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) disse que com a chegada da estação seca na região, os rios Curuçá e Autaz Mirim, próximos à área da manifestação, entraram em processo de vazante. Apesar das águas do Rio Curuçá estarem baixando em torno de 18 cm a 20 cm diariamente, ainda não atingiram a altura mínima que propicie a fixação da balsa como ponte, permitindo, assim, a navegação da balsa de maneira precária, na travessia.
Para evitar os problemas decorrentes da precariedade da travessia, o DNIT está se esforçando para fazer o aterro da passagem seca, de modo a permitir a fixação da balsa, no menor prazo possível.
O Departamento informa, ainda, que a empresa responsável pelos serviços de manutenção do trecho da Rodovia onde se situam os citados rios está autorizada pelo DNIT a realizar os aterros necessários à fixação da balsa, no menor espaço de tempo possível.
As duas pontes desabaram em 2022. A ponte sobre o Rio Curuçá caiu no dia 28 de setembro de 2022, deixando cinco mortos e 14 feridos. No dia 8 de outubro do mesmo ano, ou seja, 11 dias depois, a ponte sobre o Rio Autaz Mirim também desabou. Esse segundo acidente não fez vítimas.