Considerada a “Chekhov canadense”, em referência ao escritor russo Anton Chekhov, a notícia do falecimento foi confirmada pelo porta-voz da editora de Munro.
A escritora canadense Alice Munro morreu nesta terça-feira (14), aos 92 anos. Ela tinha uma saúde frágil e a causa da morte divulgada foi falência múltipla dos órgãos, em decorrência da idade avançada.
Nascida em 10 de julho de 1931, em Wingham no Canadá, ela ingressou na University of Western Ontario, para cursar Jornalismo e Inglês, porém interrompeu os estudos em 1951 quando se casou.
Com obras produzidas em mais de 10 idiomas, alcançando pessoas em vários lugares do mundo, Munro deu início a sua carreira em 1968, quando publicou o primeiro livro, com o título de “Dance of the happy shades”.
No Brasil, alguns títulos foram publicados pela editora Biblioteca Azul, como: Fugitiva, Amiga de juventude, Falsos Segredos, O progresso do amor, As Luas de Júpiter, A vista de Castle Rock e Ódio, amizade, namoro, amor, casamento.
A última obra de Alice Munro, “Vida Queria“, foi publicada em 2012 e em 2013 ela recebeu o Nobel de Literatura, sendo aclamada por sua “narrativa afinada, que é caracterizada pela clareza e pelo realismo psicológico” e considerada “mestre da narrativa breve contemporânea”.