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Saúde

Nova variante da Covid, XEC, é detectada no Rio de Janeiro 

Exame para detectar o coronavírus - Foto: Robson Valverde/SES SC
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Casos da nova linhagem derivada da Ômicron foram confirmados pela Fiocruz; não há aumento significativo de infecções no país até o momento.

Uma nova variante do vírus da Covid-19, batizada de XEC, foi identificada no Rio de Janeiro, é uma derivada da Ômicron. A variante já vinha circulando em outros países, mas os primeiros casos no Brasil foram confirmados pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em dois residentes da capital carioca.

Os pacientes, um homem de 45 anos e uma mulher de 61, não haviam viajado para o exterior e apresentaram sintomas leves, semelhantes a um resfriado. Os sintomas surgiram entre os dias 9 e 11 de setembro, e ambos já se recuperaram.

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro informou que, apesar da descoberta, não há aumento nos casos de Covid na cidade, de acordo com os dados mais recentes da Secretaria Municipal de Saúde e do Infogripe da Fiocruz.

A recomendação das autoridades de saúde é apenas reforçar os cuidados básicos de higiene e procurar unidades de saúde em caso de sintomas gripais.

Vacina da Covid — Foto: Reprodução
Vacina da Covid — Foto: Reprodução

A descoberta da XEC foi comunicada ao Ministério da Saúde, e, após o Rio de Janeiro, casos também foram identificados em Santa Catarina e São Paulo.

No dia 24 de setembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a XEC como uma “variante sob monitoramento“, devido às mutações no genoma que podem afetar o comportamento do vírus e a rápida disseminação em diversos países.

A XEC chamou a atenção da comunidade científica entre junho e julho de 2024, após um aumento nas detecções na Alemanha. Desde então, a variante se espalhou por diversos países da Europa, Américas, Ásia e Oceania, sendo identificada em pelo menos 35 nações.

A virologista Paola Resende, do IOC, destacou que, embora a XEC pareça ser mais transmissível que outras variantes, será necessário avaliar seu impacto no Brasil.

“O impacto da chegada dessa variante pode não ser o mesmo aqui porque a memória imunológica da população é diferente em cada país, devido às linhagens que já circularam no passado”, explicou Resende.

 

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