A fama de OJ Simpson foi ofuscada após se tornar o principal suspeito do assassinato da ex-mulher Nicole Brown Simpson, e do amigo dela, Ron Goldman, em 1994.
Orenthal James Simpson, ex-jogador de futebol americano e locutor da NFL, morreu aos 76 anos em decorrência do câncer nesta quarta-feira (10). A notícia foi anunciada por um comunicado publicado no perfil de O.J. no X (antigo Twitter), assinado pela família Simpson.
Apesar de ser um atleta aclamado – chegou a vencer o Troféu Heisman de 1968 como running back sênior -, a fama de Orenthal James Simpson foi ofuscada após se tornar o principal suspeito do assassinato da ex-mulher Nicole Brown Simpson, e do amigo dela, Ron Goldman, em 1994. OJ foi preso após uma perseguição por estradas do Sul da Califórnia.
Simpson foi absolvido dessa acusação em 1995 por um júri de Los Angeles, por conta de um par de luvas encontradas na cena do crime, supostamente usada pelo assassino, mas que não coube em suas mãos.
Entretanto, um processo na Justiça foi aberto em 1997 e OJ foi condenado a pagar US$ 33,5 milhões (aproximadamente 170,3 milhões de reais) em danos à família de Goldman. A polícia nunca chegou a acusar outro suspeito dos assassinatos e o crime nunca foi resolvido oficialmente.
Em 2007, OJ foi preso em Las Vegas por assalto a mão armada, após roubar itens esportivos de um hotel e declarou à polícia que as peças haviam sido “roubadas” dele. Ele foi condenado e passou nove anos em regime fechado. Ele saiu da prisão em 2017, em liberdade condicional, e terminou de cumprir a pena em 2021.
Ao longo de sua carreira, Simpson também se aventurou como ator e logo se tornou um vendedor comercial em uma época em que os atletas afro-americanos raramente ou nunca recebiam patrocínio e acordos de mercadorias.
OJ atuou em anúncios de TV e no cinema, incluindo filmes como “The Naked Gun”, e trabalhou como locutor esportivo para ABC e NBC.