Cantora gaúcha lança série documental no streaming e revela os bastidores de como levava uma vida pacata no interior do Rio Grande do Sul aos momentos de luta e glória do estrelato de uma artista pop brasileira
Se Eu Fosse Luísa Sonza? Este é o título (e enredo provocante) da nova série documental da Netflix, estrelada pela cantora gaúcha Luísa Sonza. Em três episódios, a direção é assinada por Isabel Nascimento e produção executiva de Luisa Barbosa e Renata Brandão. “Desde o início a ideia sempre foi contar a história da Luísa da forma mais honesta, verdadeira e íntima possível”, afirma Luisa Barbosa.
Com imagens de arquivos desde a infância até os bastidores de seus grandes momentos de estrelatos como o suas apresentações no Rock in Rio e The Town, em setembro de 2022 e 2023, respectivamente, a série convida o telespectador a conhecer o desenvolvimento da pequena Luísa de Tuparendi, no Rio Grande do Sul, que começou a cantar logo já na primeira infância e, hoje, tornou-se um dos maiores fenômenos da cultura pop brasileira.
“O roteiro buscou fazer um paralelo entre a trajetória da Luísa até aqui e ao mesmo tempo seguí-la no seu dia a dia por 6 meses durante a composição e gravação do álbum Escândalo Íntimo – o que também resultou num retrato do trabalho coletivo e complexo que é a carreira de uma popstar”, defende a produtora executiva.
Na série, a artista gaúcha expõe sua relação com a música, familiares, equipe de trabalho e companheiros, como seu ex-marido Whindersson, comediante e YouTuber com quem Luísa se casou em 2018 e se divorciou em 2020, sob os olhares da forte crítica do público. A cobrança desde muito nova para ser um grande talento também está em pauta, além dos incontáveis ataques, cancelamentos, hates e ameaças que Luísa sofreu, e ainda sofre, na sua carreira. A artista também tira um momento para falar sobre o processo de racismo que sofreu em 2018, e que recentemente veio a público.
“No meu trabalho eu procurei me empoderar também. Havia uma necessidade pessoal também de libertação” disse Luísa Sonza.
Lançada no dia 13.12, a data também faz menção ao momento em que Luísa Sonza marca como primeiro dia de produção, em 2022, de Escândalo Íntimo, seu terceiro álbum de estúdio. Superando os recordes e números já feitos por Luísa em seu segundo trabalho, o Doce 22, Escândalo é o terceiro álbum de uma artista latina mais reproduzido no Spotify, recebeu 15,6 milhões de streams em suas primeiras 24 horas e foi o álbum brasileiro mais rápido a atingir 100 milhões de streams. Definido pela cantora como “um Doce 22 adulto aprofundado e mais triste”, o disco conta com 24 faixas, e até o momento, 17 canções foram lançadas. A décima primeira faixa, Chico, dedicada ao ex-namorado de Luísa Sonza, Chico Veiga, atingiu o primeiro lugar nas paradas brasileiras, logo na semana que a artista descobriu ter sido traída. A série desvenda as propostas artísticas da cantora, seu processo de composição e produção, incluindo os bastidores de gravações no Brasil e Los Angeles.