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Paraquedismo: conheça os cuidados necessários para a prática do esporte radical

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O esporte costuma atrair muitos praticantes por conta da adrenalina, mas precisa ser levado a sério, já que um erro pode ser fatal.

Saltar de paraquedas é um sonho e ao mesmo tempo um medo pra muita gente. O esporte, considerado um dos mais radicais, cresceu bastante ao longo dos anos.

Infelizmente, com toda essa popularidade, vieram também muitos registros de acidentes, o que acaba deixando os praticantes receosos e se perguntando se o paraquedas é realmente seguro.

Acidentes

No caso mais recente, o paraquedista e educador físico Giulianno Scotti, que tinha 42 anos, morreu na segunda-feira (01) durante um salto no Aeroporto Municipal de DeLand, na Flórida, nos Estados Unidos. O atleta amazonense chegou a ser atendido após o acidente, mas não sobreviveu.

Giulianno teria se chocado no ar com outro paraquedista durante o salto e desmaiou. Com o choque, o sistema de segurança foi acionado e o paraquedas se abriu, no entanto, o atleta girou descontroladamente enquanto descia. 

Para o empresário e paraquedista Erick Lira, amigo pessoal de Giulianno, o acidente foi uma fatalidade, que não deve de forma alguma, servir de parâmetro para avaliar a segurança do esporte.

O Giulianno tinha muita experiência, pra mim, ele era o melhor. Ele tinha todas as licenças, nacionais e internacionais, e atuava como instrutor nos Estados Unidos. A gente sabe pouca coisa sobre o acidente, mas tenho a plena certeza de que infelizmente perdemos o melhor.

Ainda segundo Erick, que também já se acidentou ao saltar de paraquedas, a morte do amigo serviu de alerta para vários paraquedistas. “É algo que pode acontecer com qualquer um, mas mesmo assim eu vou continuar saltando e praticando o esporte que tanto amo”, completou o empresário.

Leia também: Paraquedista amazonense morre durante salto nos EUA

Em outro caso de acidente envolvendo o paraquedas, em 2022, um grupo de 14 paraquedistas foi surpreendido por ventos após uma tempestade no rio Negro, em Manaus. Uma pessoa morreu.

O corpo foi encontrado nas proximidades do distrito de Cacau Pirêra, município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus). A família esteve no local para fazer o reconhecimento.

E as ocorrências não param por aí. No ano passado, um paraquedista fez um pouso de emergência e caiu do telhado de um dos galpões do Aeroclube de Manaus, localizado no bairro Flores, zona Centro Sul de Manaus.

Segundo a nota do Aeroclube, apesar do susto, o paraquedista não sofreu ferimentos graves e ficou bem.

Paraquedismo

O paraquedismo trabalha com o controle das emoções de quem está saltando, algo que pode ser útil tanto na vida pessoal quanto na profissional.

O atleta precisa ser ágil na tomada de decisões. Antes de qualquer coisa, ele precisa estar muito bem preparado para ter segurança ao executar os movimentos, realizados em uma altura acima dos 4 mil metros, a 300km/h.

Mas quais são os cuidados necessários pra quem pretende iniciar ou já pratica o esporte ? A Rede MLC foi atrás da resposta e conversou com Stanley Willian, presidente da Federação Amazonense de Paraquedismo.

Stanley tem 47 anos e é paraquedista há 34. Ele possui mais de 16.000 saltos ao longo de sua trajetória, sendo o instrutor mais antigo em atividade aqui em Manaus.

Para o detentor de feitos inéditos, como ser o primeiro a saltar de uma árvore no mundo e ter realizado o salto mais baixo na época, dedicação, paciência e treinamento são fundamentais para deixar o paraquedismo menos perigoso

Então, o paraquedismo hoje é um esporte com várias modalidades dentro dele e cada uma dessas, tem regras e seus cuidados, o esporte no geral já se tem uma regra de segurança, porém precisamos entender que cada modalidade é um estilo de vôo diferente, é importante muito treino, dedicação e paciência pra aprender , pois um salto só dura 45 segundos. Então quem está no início do esporte e quer logo aprender , precisa aprender primeiro a ter calma e fazer tudo dentro das regras e a escola onde você vai iniciar precisa cuidar dessa formação do atleta.”

Ainda conforme Stanley, apesar dos riscos que todo esporte radical costuma trazer, o avanço da tecnologia tem se tornado um forte aliado da prática segura de paraquedismo. “Paraquedismo é sim uma atividade de risco, mas hoje temos muitas tecnologias envolvidas pelas fábricas, tecidos e linhas de alta qualidade, aparelhos que abrem o paraquedas automaticamente, capacetes modernos e muitas coisas para o atleta não ter problemas com material, porém, eu acredito que nós, os próprios atletas somos o maior risco, quando deixamos de fazer o que sabemos e queremos fazer algo sem treinar, sem ter um acompanhamento de um coach ou instrutor.

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