Processo aconteceu após presidente tentar impor lei marcial no país.
O Parlamento da Coreia do Sul rejeitou neste sábado (7) o pedido de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol, que havia causado polêmica ao declarar a Lei Marcial no país. A medida, segundo ele, foi necessária para proteger o território de possíveis ameaças das “forças comunistas norte-coreanas”.
A decisão de Yoon gerou intensas ocorrências políticas e sociais. Horas após a imposição, a Assembleia Nacional votou para revogar a ordem, forçando o presidente a recuar.
Em pronunciamento televisivo na manhã de sábado, Yoon pediu desculpas à população por causa de comoção e garantiu que não havia outra tentativa de implementação da Lei Marcial.
Apesar das dificuldades, o partido governista, ao qual o presidente pertence, conseguiu bloquear um movimento de impeachment. A oposição, que pressionou pela abertura do processo, não possui votos suficientes para aprovar a medida sem o apoio de ao menos oito parlamentares da base governamental.
Caso o impeachment fosse aprovado, Yoon seria afastado imediatamente da carga até o julgamento do processo, sendo substituído interinamente pelo primeiro-ministro.