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Economia

Pesquisa do IBGE mostra dados de desemprego no Brasil de 7,9%

Carteira de trabalho digital - Foto: Agência Brasil
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A pesquisa do IBGE  para a ocupação abrange todas as formas de trabalho, desde empregos com e sem carteira assinada, trabalhos temporários, por conta própria, entre outros.

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (30), durante a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), revela que a taxa média de desemprego no Brasil foi de 7,9% no trimestre deste ano.

De acordo com o IBGE, o número de ocupados no primeiro trimestre de 2024, foram contabilizados 100,2 milhões de pessoas, indicando uma diminuição de 0,8% em relação ao último trimestre de 2023.

Em comparação com os três primeiros meses de 2023, houve um aumento de 2,4 milhões de ocupados, representando um crescimento de 2,4%.

Pesquisa revelou que 100,2 milhões de pessoas estão empregadas. – Foto: Reprodução/Agência Brasil

Segundo a pesquisa, o país tinha cerca de 8,6 milhões de pessoas desocupadas no primeiro trimestre, representando um aumento de 6,7% em relação ao final do ano passado. Por outro lado, em comparação com o mesmo período de 2023, houve uma redução de 808 mil pessoas desocupadas, o que corresponde a uma queda de 8,6%.

O levantamento da pesquisa classifica como desocupação as pessoas que estão em busca de trabalho.

Gráfico evolução da taxa de desemprego no Brasil – Foto: G1

A pesquisa do IBGE  para a ocupação abrange todas as formas de trabalho, desde empregos com e sem carteira assinada, trabalhos temporários, por conta própria, entre outros.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, observa que o aumento na taxa de desocupação foi impulsionado principalmente pela redução no número de vagas de trabalho.

“Essa tendência reflete um padrão sazonal da força de trabalho no primeiro trimestre de cada ano, com uma diminuição na ocupação em comparação com o trimestre anterior”, afirma.

A renda média do trabalhador atingiu R$ 3.123, marcando um aumento de 4,0% em relação ao ano anterior.

“Embora tenha havido crescimento do rendimento do trabalhador, o contingente de ocupados caiu, é como se um efeito tivesse anulado o outro”, concluiu Adriana Beringuy.

Principais destaques da pesquisa de mercado de trabalho

  • Desocupação: Taxa de 7,9%, totalizando 8,6 milhões de pessoas desocupadas.
  • Ocupação: 100,2 milhões de pessoas estão empregadas.
  • Fora da força de trabalho: 66,9 milhões de pessoas.
  • Desalento: 3,6 milhões de indivíduos desalentados.
  • Empregados formais: Cerca de 37,98 milhões de pessoas possuem carteira assinada.
  • Empregados informais: Aproximadamente 13,4 milhões de trabalhadores sem carteira assinada.
  • Trabalhadores por conta própria: Total de 25,4 milhões de pessoas.
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões de pessoas trabalham nessa categoria.
  • Informalidade: Taxa de 38,9% de trabalhadores informais.
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