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Economia

PNAD Contínua: taxa de desocupação de 7,9% com apenas 1 estado em redução

Aumento é resultado da combinação de mais pessoas no mercado com menos pessoas empregadas - Foto: Acervo IBGE
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Representando um aumento de 0,5 ponto percentual total em comparação com o quarto trimestre de 2023, oito estados tiveram alta na taxa de desocupação segundo a PNAD.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE e publicada nesta sexta-feira (17) apontam que a taxa de desocupação aumentou 7,9% no primeiro trimestre de 2024, totalizando um aumento de 542 mil pessoas em busca de um emprego.

A análise das grandes regiões mostra que a taxa de desocupação cresceu no Nordeste (aumento de 10,4% para 11,1%), no Sudeste (de 7,1% para 7,6%) e no Sul (de 4,5% para 4,9%), porém ficou estável no Norte e no Centro-Oeste.

Nos estados, Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo aparecem com alta, sendo a maior taxa na Bahia, de 14%.

O único estado que apresentou redução na taxa de desemprego foi o Amapá, que caiu de 14,2% para 10,9%.

Ainda segundo a pesquisa, o maior motivo para que a taxa tenha aumentado é porque o número de pessoas em busca de trabalho (chamada de população desocupada) cresceu 6,7% em relação ao último trimestre.

Além disso, o contingente de pessoas ocupadas também diminuiu, recuando 0,8%, porém permanecendo 2,4% acima da média do mesmo período em 2023, ou seja, há mais pessoas desempregadas junto a mais pessoas procurando por empregos, o que combina em 0,5% de alta geral.

Em relação a sexo e raça, as maiores taxas ficam entre mulheres (9,8%) e pessoas pretas (9,7%).

Rendimento

Contra o mesmo trimestre de 2023, apenas cinco estados tiveram alta no rendimento: Rio Grande do Norte (11,8%), Pará (8,7%), Mato Grosso (6,9%), Paraná (6,6%) e São Paulo (5,5%), enquanto todos os demais permaneceram em estabilidade.

Porém, em comparação ao trimestre de Outubro/Dezembro do último ano, apenas os estados da Bahia (5,6%), Espírito Santo (4,9%) e Paraná (3,9%) tiveram maior rendimento.

Apesar da redução da população ocupada, o número de trabalhadores com carteira assinada permaneceu em 38,0 milhões, não havendo variação significativa. Isso significa que o rendimento médio das pessoas ocupadas chegou a R$ 3.123, com alta de 1,5% no trimestre e de 4,0% na comparação anual.

Entre as atividade investigadas pela PNAD Contínua, houveram altas no rendimento de Transporte, armazenagem e correio (4,3%, ou mais R$ 122), Outros serviços (6,7%, ou mais R$ 158) e Serviços domésticos (2,1%, ou mais R$ 25).

No meio da Indústria, o rendimento teve uma alta em relação ao mesmo período de 2023 (7,5%, ou mais R$ 215). Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,9%, ou mais R$ 96), Transporte, armazenagem e correio (7,1%, ou mais R$ 198) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais R$ 152) também tiveram alta no rendimento.

Apesar da alta do rendimento médio, a massa de rendimentos dos trabalhadores (a soma total dos rendimentos da população ocupada no país) permaneceu estável.

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