O edital de abertura das inscrições será publicado no prazo máximo de seis meses a partir desta sexta-feira (14).
Nesta sexta-feira (14), a Polícia Federal anunciou por meio do Diário Oficial da União, a autorização para a realização de um novo concurso público. O certame oferecerá um total de mil vagas no setor policial, distribuídas entre os cargos de delegado, perito criminal, agente, escrivão e papiloscopista.
A distribuição das vagas será a seguinte:
- 120 vagas para delegado de polícia federal;
- 69 vagas para perito criminal federal;
- 630 vagas para agente de polícia federal;
- 160 vagas para escrivão de polícia federal;
- 21 vagas para papiloscopista policial federal.
A autorização foi assinada por Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF. O edital de abertura das inscrições será publicado no prazo máximo de seis meses a partir de hoje (14).
O concurso já havia sido anunciado pelo governo federal em janeiro, quando foi divulgada a oferta de mil vagas para 2025 e outras mil para 2026. O anúncio foi feito após uma reunião entre ministros e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto.
Na ocasião, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, destacou que as novas contratações fortalecerão o trabalho da PF no combate ao crime organizado.
“O presidente da República anunciou que pudéssemos fazer um concurso para que ingressassem mil policiais este ano e mais mil no ano seguinte, […] eles serão essenciais no combate ao crime organizado, à segurança das nossas fronteiras e ao enfrentamento do crime ambiental“, afirmou Lewandowski.
A ministra da Gestão, Esther Dweck, esclareceu que, embora a autorização tenha sido concedida, a nomeação dos aprovados ocorrerá apenas no final do ano. A Polícia Federal será responsável pela organização do certame.
O último concurso da PF ocorreu em 2021, quando foram preenchidas 1.500 vagas para os cargos de delegado, escrivão, papiloscopista e agente.
O certame foi organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e Promoção de Eventos (Cebraspe).
O processo incluiu provas objetivas, discursivas, exame de aptidão física, avaliação médica e psicológica, além de provas orais e de digitação para os cargos de delegado e escrivão, respectivamente. Também houve avaliação de títulos e investigação social.