Essa não é a primeira vez que o presidente chileno enfrenta acusações dessa natureza.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, uma nova acusação de assédio sexual, relacionada a um suposto episódio ocorrido há dez anos, logo após a graduação em Direito. Em um comunicado divulgado na segunda-feira (25), a defesa do presidente negou as acusações de maneira “categórica” e questionou a credibilidade da denúncia.
A suposta vítima, que não teve a identidade revelada, apresentou a denúncia em 6 de setembro à Procuradoria Regional de Magallanes, no sul do Chile. Segundo o chefe do Ministério Público local, Cristián Crisosto, um processo criminal foi aberto e está sob sigilo judicial.
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Boric, que na época tinha 27 anos, é investigado por uma equipe especial do Ministério Público. Devido ao foro privilegiado conferido ao cargo presidencial, o caso será analisado pela Suprema Corte do Chile.
A defesa do presidente, representada pelo advogado Jonatan Valenzuela, afirmou que a denúncia é infundada. Valenzuela alegou que em 2014 a denunciante teria enviado 25 e-mails ao presidente, incluindo imagens explícitas.
Ainda segundo a defesa, essas mensagens não foram solicitadas nem consentidas. Valenzuela também destacou que Boric e a denunciante nunca mantiveram qualquer tipo de relação pessoal ou afetiva.
Essa não é a primeira vez que o presidente chileno enfrenta acusações dessa natureza. Durante a campanha eleitoral de 2021, Boric foi acusado de assédio sexual em outro caso, mas a denúncia não resultou em investigação criminal. Na ocasião, ele também negou as acusações.