Viard faz parte do BOF 500, o grupo das pessoas que moldam a indústria da moda global, com curadoria dos editores do The Business of Fashion.
No último dia 6, Virginie Viard anunciou que estava se retirando do cargo de Diretora Artística da Chanel. Confia a história dela dentro da marca e por onde já passou.
Nos cinco anos que sucederam a morte de Karl Lagerfeld, Viard permaneceu na diretoria criativa da Chanel cuidando do legado deixado pelo designer, que chegou a dizer que ela era “a mulher mais importante para a Chanel, além da própria Chanel”.
Apesar de ter presidido um aumento histórico, Viard recebeu inúmeras criticas sobre os trabalhos que dirigiu, obtendo uma reprovação um tanto quanto “inesperada”, levando em consideração que foi sob o comando dela que a Chanel bateu recordes de venda e se manteve em alta mesmo durante o período da pandemia de Covid-19.
E não se trata de especulação, as receitas cresceram 16% no último ano e as vendas aumentaram 14% no quarto trimestre de 2023, chegando a faturar 21 bilhões de dólares e fazendo o prêt-à-porter crescer em 23%.
Apesar disso, a razão da saída de Virginie da diretoria não foi divulgada, levantando questionamentos se a permanência dela no cargo seria temporária, mesmo com o ótimo desemprenho reconhecido pela CEO global da Chanel, Leena Nair.
Biografia
Nascida na França em 1962, na cidade de Lyon, Virginie Viard começou na Chanel como estagiária em 1987, onde permaneceu ao longo da carreira, estreando a primeira coleção de autoria própria para a grife em março de 2019.
Neta de fabricantes de seda, Viard e estudou moda com especialização em teatro e cinema, chegando a trabalhar para o Príncipe Rainier III de Mônaco, um vizinho de sua família, o responsável por apresentá-la a Lagerfeld.
Ela era conhecida como a mão direita de Karl Lagerfeld – que se referia a Viard como “meu braço direito e meu braço esquerdo” – ela trabalho junto com o designer por quase 30 anos, incluindo o tempo em que ambos se ausentaram da grife e fizeram uma breve passagem pela Chloé entre 1992 e 1997.
