Carreta que colidiu contra a passarela estava irregular.
Nessa segunda feira (8), o presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) Paulo Henrique Martins, falou sobre a obra de reconstrução da passarela Santos Dumont, que desabou no último final de semana. A previsão é de que as obras durem 6 meses.
Na tarde desse sábado (6), uma carreta colidiu contra a passarela Santos Dumont, levando a construção a desabar e ferir duas pessoas no processo. O transito na Avenida Torquato Tapajós (sentido bairro/Centro) ficou totalmente interditado até a manhã de domingo (7).
Segundo o IMMU, a carreta que ocasionou o incidente excedia as medidas definidas pela legislação de trânsito para altura, comprimento e largura.
“O caso do veículo que passou aqui ,o comprimento máximo é de 18,60 metros. Esse veículo estava identificado com 25 metros de comprimento e 3 metros e 20 de largura, sendo que o limite máximo de largura é 2,60m” informou Paulo Henrique Martins, diretor do órgão.
O motorista do veículo e a empresa para qual prestava serviços foram autuados pela colisão. O condutor foi autuado com a perda de pontos na carteira. O veículo foi retido e a empresa já entrou em contato com o IMMU.
Reconstrução
A outra metade da passarela, que não foi afetada pela colisão, permanece interditada e uma equipe da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) deve avaliar se a estrutura vai ser totalmente retirada ou não, para que haja um novo projeto de reconstrução.
“Vai ser tudo reconstruído. A gente vai trabalhar no projeto, depois tem a parte da licitação, toda a parte de contratação, então a gente estima que pelo menos seis meses vão ser necessários, pelo menos. Pode ser que seja maior”, disse o diretor do IMMU
Faixas provisórias já foram pintadas na via para a travessia dos pedestres, assim como á houve a instalação de semáforos. Já sobre o terminal de acesso aos ônibus, os passageiros não estão pagando por outro bilhete, informou o IMMU.