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Rio Grande do Sul enfrenta tragédia climática com 163 mortes e 72 desaparecidos

No total, 468 municípios já foram afetados pelo desastre climático - Foto: Divulgação/Agência Brasil
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A região metropolitana de Porto Alegre concentra a maioria dos desabrigados, com 56,88% do total, seguida pelo Vale dos Sinos, que representa 26,69% dos abrigados.

O estado do Rio Grande do Sul está enfrentando a maior tragédia climática de sua história devido às fortes chuvas que vêm atingindo a região. Conforme o boletim mais recente da Defesa Civil gaúcha, divulgado na manhã desta quinta-feira (22), o número de óbitos subiu para 163, com 72 pessoas ainda desaparecidas. A tragédia também resultou em 806 feridos.

A situação é crítica para mais de 647 mil gaúchos que se encontram fora de suas residências, abrigados em locais temporários, na casa de amigos e parentes, ou até mesmo em acampamentos à beira de rodovias.

Voluntários trabalham em pontos de coleta de doações em Porto Alegre – Foto: Divulgação

Apesar da redução gradual do número de pessoas em abrigos, ainda são 65.762 desabrigados distribuídos em 805 locais, como quadras esportivas, salões comunitários e abrigos improvisados. Além disso, 581.643 pessoas estão desalojadas, sem um local fixo para morar.

A região metropolitana de Porto Alegre concentra a maioria dos desabrigados, com 56,88% do total, seguida pelo Vale dos Sinos, que representa 26,69% dos abrigados.

Das 497 cidades do estado, 468 foram severamente impactadas pelas enchentes, representando 94,17% do total de municípios gaúchos. Aproximadamente 21,5% da população do Rio Grande do Sul, ou 2.342.460 pessoas, foram atingidas de alguma forma pelas catástrofes causadas pelas cheias e enxurradas.

Resgates e ajuda

A Defesa Civil também contabiliza o resgate de 12.440 animais, incluindo cães e gatos, que foram salvos das inundações.

As autoridades estaduais e municipais, juntamente com organizações não-governamentais e voluntários, trabalham para aliviar o sofrimento das pessoas e restaurar a normalidade nas áreas afetadas.

Abrigo de acolhimento das famílias da enchente do Guaíba no Centro Vida, localizado no Centro Vida, Av. Baltazar de Oliveira Garcia – Fotos: Divulgação/Agência Brasil

O governo do estado e a Defesa Civil reforçam o pedido para que a população siga as orientações de segurança e se mantenha informada sobre as condições climáticas, evitando áreas de risco e colaborando com as operações de resgate e assistência.

A solidariedade e a resiliência da população gaúcha têm sido fundamentais para enfrentar esta tragédia, e a esperança é de que, com o tempo, todos possam retornar às suas casas e recomeçar suas vidas.

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