Fim do período de seca ainda não acabou, portanto não há previsão para que os preços abaixem.
A estiagem que ainda assola o Amazonas tem repercutido no preço da alimentação do manauara: a logística do transporte de alimentos através do estado está dificultada pela seca dos rios, o que ocasionou um aumento exponencial na mesa de quem mora no estado.
De acordo com dados da ferramenta “Busca Preço“, da Secretaria de Estado de Fazenda do Amazonas (Sefaz), o quilo de alguns itens de feira apresentaram aumento, como a pimenta de cheiro, chega a R$ 39,90. O tomate cereja a R$ 27,50 o quilo e o pimentão vermelho a R$ 61,09, nesta última quinta-feira (17).
Além disso, o quilo do frango, uma das proteínas mais amplamente consumidas no estado, também apresentou um aumento na demanda internacional, somado ao crescimento da demanda interna, resultou em um preço médio de R$ 12,75, na capital.
Um dos motivos que gera o encarecimento da mercadoria é a chamada “taxa da pouca água” ou “taxa da seca”, adicional cobrado pelas empresas que fazem o transporte dos alimentos que pode chegar na quantia de R$ 32 mil para levar um único contêiner até Manaus, praticamente o dobro do preço cobrado no último ano.
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O estado de emergência segue em vigor em todos os municípios do Amazonas, incluindo a capital: Em todo o estado, mais de 800 mil pessoas estão sendo impactadas pelo fenômeno.
Apesar da recente subida de 2cm no nível do Rio Negro, o período de seca ainda não acabou oficialmente, portanto o preço dos alimentos deve continuar em alta.