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Secretário de segurança de Campo Grande elogia Hitler durante reunião

Secretário especial de segurança e defesa social de Campo Grande, Anderson Gonzaga da Silva Assis. - Foto: Reprodução/Rede Sociais
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Ainda durante a fala, o líder de segurança de Campo Grande elogia e diz querer ser um terço do que Hitler foi.

Um áudio divulgado nas redes sociais mostra Anderson Gonzaga da Silva Assis, secretário especial de segurança e defesa social de Campo Grande (MS), elogiando a liderança de Adolf Hitler durante uma reunião com membros do Ronda Ostensiva Municipal (ROMU).

A situação aconteceu em uma reunião convocada pelo secretario, que também é membro da Guarda Civil Metropolitana (GCM), durante um período em que os guardas protestavam publicamente por melhoria salariais, no começo deste ano.

Na ocasião, Anderson teria mencionado o político alemão para “se defender” após um vídeo de sátira compará-lo com Hitler.

“Infelizmente quando mexe com pessoa, seres humanos, cada um pensa dê um jeito […] Eu tenho a minha consciência, fizeram até videozinho meu ai na internet chamando de Hitler. Eu até admiro Hitler, porque foi um cara inteligente“, diz o secretário.

Ainda durante a fala, o líder de segurança de Campo Grande elogia e diz querer ser um terço do que Hitler foi.

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) informou que ainda não há investigação policial sobre o ocorrido.

Ouça o áudio do secretário Anderson Gonzaga da Silva Assis abaixo.

De acordo com a legislação brasileira, qualquer manifestação ou promoção de ideologias que incentivem o ódio, a violência ou a discriminação, especialmente quando relacionadas ao regime nazista, é crime:
  • Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Pena: reclusão de um a três anos e multa – ou reclusão de dois a cinco anos e multa se o crime foi cometido em publicações ou meios de comunicação social.
  • Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.
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