. Conforme a embaixada russa, nove passageiros ficaram feridos e 29 foram resgatados ilesos.
Nesta quinta-feira (27), um submarino que realizava passeios turísticos afundou no mar Vermelho, próximo à cidade egípcia de Hurghada, deixando seis mortos – todos cidadãos russos, segundo a Embaixada da Rússia no Egito. O acidente ocorreu a cerca de 1 km da costa, durante uma excursão para observação de corais.
A embarcação, batizada de Sindbad, pertencia a um hotel homônimo e transportava 45 turistas, incluindo 15 crianças, além da tripulação. Conforme a embaixada russa, nove passageiros ficaram feridos e 29 foram resgatados ilesos. O resgate ainda estava em andamento no fechamento desta reportagem.
“No dia 27 de março, por volta das 10h, a uma distância de 1 km da costa, ocorreu um acidente com o batiscafo ambulante ‘Sindbad’ durante uma excursão subaquática regular para inspeção do recife de coral”, informou a embaixada em comunicado.
Autoridades locais ainda investigam as razões do naufrágio. A embarcação, que oferecia 44 assentos para passageiros e janelas de visualização individuais, estava em uma das rotas turísticas mais movimentadas de Hurghada.
O Instituto-Geral de Perícias do Egito foi acionado para apurar as circunstâncias do acidente, enquanto familiares das vítimas aguardam informações sobre repatriamento.

Histórico de acidentes e tensões na região
A área de Hurghada já registrou outros incidentes com embarcações turísticas. Em novembro de 2024, um iate afundou na mesma região, matando quatro pessoas.
Além dos riscos operacionais, o mar Vermelho tem sido palco de ataques do grupo extremista Houthi, do Iêmen, contra navios comerciais ocidentais – o que levou muitas empresas a reduzirem ou suspenderem atividades.
A Sindbad Submarines, responsável pelo submarino acidentado, afirma operar dois dos “14 submarinos recreativos reais” existentes no mundo. Os passeios permitem mergulhos de até 25 metros de profundidade para explorar recifes de coral.