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Suspeita de envenenar bolo com arsênio é encontrada morta dentro da prisão

A Polícia Penal divulgou que ela foi encontrada "sem sinais vitais" durante conferência matinal na penitenciária. - Foto: Reprodução
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No dia 5 de janeiro, Deise foi presa temporariamente suspeita de envenenar a farinha utilizada em um bolo consumido em Torres.

Nesta quinta-feira (13), Deise Moura dos Anjos, suspeita de matar três pessoas da família do marido com um bolo envenenado com arsênio, foi encontrada morta dentro da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a morte ocorreu “por asfixia mecânica autoinfligida“.

Em nota, a Polícia Penal divulgou que ela foi encontrada “sem sinais vitais” durante conferência matinal na penitenciária. A mulher estava sozinha na cela.

As circunstâncias da morte serão apuradas pela Polícia Civil e pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP).

No dia 5 de janeiro, Deise foi presa temporariamente suspeita de envenenar a farinha utilizada em um bolo consumido em Torres, no Litoral Norte do RS, na véspera de Natal.

Deise ficou um mês no Presídio Estadual Feminino de Torres. Em 6 de fevereiro, ela foi transferida para Guaíba por questões segurança.

Deise foi presa temporariamente suspeita de envenenar a farinha utilizada em um bolo consumido em Torres. – Foto: Divulgação/IGP

Vítimas do envenenamento

Sete pessoas da mesma família estavam reunidas em uma casa para um café da tarde quando começaram a passar mal após consumir o bolo. Apenas uma pessoa não o comeu.

Três mulheres morreram em poucas horas: Tatiana Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva sofreram parada cardiorrespiratória, enquanto Neuza Denize Silva dos Anjos morreu devido a “choque pós-intoxicação alimentar”.

Zeli dos Anjos, que preparou o bolo, recebeu alta hospitalar no dia 10 de janeiro, após ser a única pessoa a comer duas fatias. Uma criança de 10 anos também foi hospitalizada, mas liberada anteriormente.

Segundo o delegado Marcus Veloso, Zeli dos Anjos, sogra da suspeita, era o principal alvo dos envenenamentos.

“O principal alvo dela era a Zeli. Ela estava no dia 2 de setembro, quando ela fez o café com leite em pó e tudo mais, junto com seu marido, e também estava no local em que Zeli fez o bolo em Arroio do Sal e ela também consumiu o bolo e também foi para o hospital”, diz o delegado Veloso.

A polícia também passou a investigar se Deise teria envolvimento também na morte do sogro, Paulo Luiz dos Anjos, que morreu em setembro, supostamente por intoxicação alimentar. Ele foi marido de Zeli.

A polícia exumou o corpo dele, e exames constataram que ele ingeriu arsênio antes de morrer. Ele morreu de infecção intestinal após consumir bananas e leite em pó levados à casa dele pela nora.

O delegado Marcos Veloso afirmou que há “fortes indícios” de que Zeli era o principal alvo de Deise. – Foto: Reprodução

Nota da Polícia Penal

A Polícia Penal informa que, durante a conferência matinal na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, a presa Deise Moura dos Anjos foi encontrada sem sinais vitais.

Imediatamente, os servidores prestaram os primeiros socorros e acionaram o Serviço de Atendimento Médico de Urgência que, ao chegar no local, constatou o óbito.

Deise estava sozinha na cela. As circunstâncias serão apuradas pela Polícia Civil e pelo Instituto-Geral de Perícias.

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