Viúva do ex-atleta falou em coletiva.
O velório do ex-boxeador José Adilson Maguila esteve aberto ao público nesta sexta-feira (25) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Após a cerimônia pública, o corpo saiu do local às 12h e seguiu em cortejo para São Caetano do Sul, para uma segunda cerimônia, reservada a amigos e familiares.
Maguila morreu nesta quinta-feira (24), aos 66 anos. A informação foi confirmada pelo Instituto Maguila. Ele lutou 85 vezes na carreira, com 77 vitórias, dono de um Mundial de Boxe, pela Federação Mundial de Boxe, em 1995, entidade contestada na época.
Sergipano, Maguila foi diagnosticado há anos com Encefalopatia Traumática Crônica (ETC), que teria sido provocada por repetidas lesões na cabeça, decorrente da profissão.
A viúva de Maguilla, Irani Pinheiro, afirmou que a família decidiu doar o cérebro do ex-atleta enquanto ele ainda estava em vida.
“Faz 18 anos que o Maguila está doente e por conta disso a gente resolveu até em vida mesmo a doação do cérebro dele ontem [24/10] para estudo“, afirmou Irani na coletiva de impressa ocorrida durante o velório.
Uma nota oficial também foi divulgada nas redes sociais de Maguila: “É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Adilson Maguila, uma figura emblemática e muito querida dentro e fora do ringue. Deixa um legado inestimável no esporte e na vida de muitos brasileiros. Maguila permanecerá vivo em nossas memórias e corações”.