Os influenciadores Lucas Picolé e Mano Queixo fraudavam a venda de rifas pela internet.
Nesta quinta-feira (18), a Justiça do Amazonas condenou os influenciadores João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé” e Enzo Felipe da Silva Oliveira, o “Mano Queixo”, por estelionato. A influenciadora Isabelly Aurora, que também foi denunciada pelo crime, foi absolvida.
Os três respondiam por crimes como organização criminosa, estelionato, disposição de coisa alheia como própria, promover ou fazer extrair loteria sem autorização legal, sonegação fiscal e lavagem de capitais.
O influenciador Lucas Picolé também foi denunciado por crimes contra a ordem tributária.
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“As vítimas foram contundentes em descrever como os réus dispuseram de bens alheios como próprios, por duas vezes, em continuação, dando-os como garantia de prêmios sorteados por meio de rifas promovidas pelo réu João Lucas em suas redes sociais, sem a devida autorização do Ministério da Economia (…)”, explicou Aline Lins, juíza responsável pela decisão.
De acordo com a juíza da 4ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, o Mano Queixo atuava como um “assessor” de Lucas Picolé.
“A responsabilidade de Enzo Felipe restou comprovada em razão da atuação ativa que desempenhava após o resultado dos sorteios, o qual figurava como “assessor” de João Lucas, mantendo contato frequente com as vítimas, e assumindo as tratativas com elas quanto à juntada e regularização de documentação”, explicou a juíza.
Lucas Picolé foi condenado a seis anos e sete meses de prisão no regime semiaberto. Já Mano Queixo foi condenado a uma pena de um ano e sete meses de reclusão, em regime aberto.
A primeira fase da Operação Dracma resultou na prisão dos três influenciadores em 2023. Isabelly Aurora deixou a prisão em outubro e os outros dois ganharam direito à liberdade em dezembro.
Porém, no início deste ano, Picolé voltou a ser preso por descumprir as condições impostas pela justiça.