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Saúde

Brasil supera a marca de 2 milhões de casos de dengue em 2024

Esse é o maior número de casos de dengue já registrado no Brasil em um mesmo ano. - Foto: Internet
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São 2.010.896 casos prováveis da doença, com 682 mortes registradas por dengue além de 1042 óbitos em investigação.

O Brasil superou a marca dos 2 milhões de casos de dengue em 2024. Segundo os dados atualizados nesta quinta-feira (21) pelo Ministério da Saúde, são 2.010.896 casos prováveis da doença, com 682 mortes registradas por dengue além de 1042 óbitos em investigação.

Esse é o maior número de casos de dengue já registrado no Brasil em um mesmo ano. O recorde anterior da doença havia sido batido em 2015, quando foram contabilizados 1.688.688 casos.

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Em fevereiro, a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirmou que a estimativa da pasta é a de que o país registre 4,2 milhões de casos neste ano.

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o alto volume de casos tem relação com fatores como as mudanças climáticas e a circulação de mais de um sorotipo do vírus. Também afirmou que a concomitância de casos de dengue e gripe comum poderá pressionar o sistema de saúde de diversos municípios e estados do Brasil.

O Ministério da Saúde tem realizado a distribuição das vacinas contra a dengue para municípios selecionados, direcionadas a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

As doses foram enviadas para as seguintes unidades federativas: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Acre, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Norte e Amazonas; unidades colocadas em situação de emergência conforme os índices.

Dengue

A dengue é um doença infecciosa febril aguda, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti. Até o momento são conhecidos quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 –, que apresentam distintos materiais genéticos (genótipos) e linhagens.

O vírus da dengue (DENV) pode ser transmitido principalmente por via vetorial, pela picada de Aedes aegypti infectadas. Transmissão por via vertical (de mãe para filho durante a gestação) e por transfusão de sangue são raros.

Mosquito Aedes Aegypti. – Foto: Internet

O mosquito possui o corpo escuro com manchas brancas bem visíveis na perna e costuma atacar durante o dia, mas pode picar ao entardecer ou início da noite.

Sintomas

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta, de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada dos sintomas de:

  • Dor no corpo e nas articulações;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Mal-estar;
  • Dor de cabeça;
  • Manchas vermelhas no corpo.

Os sinais de alarme da doença são caracterizados principalmente por:

  • Dor abdominal intensa e contínua;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulo de líquidos;
  • Sangramento de mucosa;
  • Irritabilidade.

O Ministério da Saúde reforça que em caso de suspeita de ambas as doenças é importante aumentar a hidratação e evitar a automedicação. Além disso, é possível realizar testes para identificar a exata enfermidade e fazer o tratamento adequado.

O diagnóstico correto só pode ser feito pelo médico. Busque assistência na unidade de saúde mais próxima.

Prevenção

A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros.

Confira algumas instruções da pasta para diminuir a proliferação:

  • Mantenha a caixa-d’água bem fechada;
  • Amarre bem os sacos de lixo;
  • Coloque areia nos vasos de planta;
  • Guarde pneus em locais cobertos;
  • Limpe bem as calhas de casa;
  • Não acumule sucata e entulho.

Imunização

Prefeitura de Manaus está ofertando a vacina contra dengue em 73 salas de imunização. – Foto: Internet

Como parte das medidas de combate às arboviroses, a Prefeitura de Manaus está ofertando a vacina contra dengue em 73 salas de imunização da Semsa Manaus, distribuídos em todas as zonas geográficas da cidade. O imunobiológico é indicado para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

Shádia Fraxe, secretária titular da Semsa, lembra que as crianças e adolescentes devem permanecer em observação na unidade de saúde por um período de 15 a 30 minutos, após a aplicação da dose, em atenção às novas diretrizes definidas para garantir a observação de possíveis processos alérgicos pós-vacina.

Segundo a secretária, os pais e responsáveis podem consultar a lista das salas de vacina da Semsa pelo site. A listagem traz endereços e horários de funcionamento de todas as unidades que atuam na estratégia de imunização.

Para receber a vacina Qdenga, as crianças e adolescentes devem ser acompanhados de um dos pais ou de um responsável, em posse do documento oficial de identificação, do Cartão Nacional de Saúde (CNS) ou CPF e do cartão de vacina.

 

 

 

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Lucyana Gadelha

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