O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) realizou o fechamento da “Operação Curupira”, realizada com o objetivo de combater ilícitos ambientais na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro. Durante a ação, foram aplicados R$ 122.990,00 em multas.
Fiscais do Ipaam indentificaram locais que estavam comercializando carvão sem Documento de Origem Florestal (DOF) na estrada de Novo Airão.
Ao todo, 26 sacos grandes de carvão vegetal foram apreendidos e uma padaria que usava lenha ilegal em seus fornos foi autuada.
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Segundo as autoridades, a suspeita é de que o carvão e a lenha vieram de uma fábrica clandestina de carvão, localizada dentro da RDS. A apreensão e penalização foram realizadas e o forno de carvão, destruído.
Ainda durante a ação, um caminhão que transportava lenha sem documentação foi apreendido na rodovia AM-070, junto com a mercadoria, um auto de infração foi lavrado.
A equipe também entrou no ramal do Acatajuba para realizar fiscalizações com o propósito de encontrar um ponto de desmatamento.
A área apresentava indícios de supressão vegetal e os fiscais descobriram a utilização de fogo para a limpeza do terreno. O responsável foi autuado e teve a área embargada.
A operação contou com o apoio da gestão da RDS do Rio Negro e com recursos do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), da Sema.
As fiscalizações ocorreram de forma híbrida, por meio fluvial e terrestre, nos municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão.
Além dos fiscais ambientais da Gefa, participaram da ação fiscais das Gerências Controle Agropecuário (Gcap) e Recursos Minerais (Germi) do Ipaam.
Em alusão ao Dia da Proteção às Florestas e ao Dia do Curupira, personagem do folclore brasileiro, a operação foi posta em prática no mês de julho.