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Saúde

Pesquisadores da UEA desenvolvem protetor solar utilizando matéria-prima da Amazônia

Processo de desenvolvimento do projeto - Foto: Érico Xavier/Fapeam
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Pesquisadores pretendem firmar parcerias para iniciar a comercialização do produto.

O Grupo de pesquisa Química Aplicada à Tecnologia, da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (GP-QAT/EST/UEA), desenvolveu um protetor solar 100% vegano utilizando matérias-primas de origem amazônica.

A fórmula foi pensada para que o produto não forneça nenhum risco ao organismo, consistindo em uma emulsão fitocosmética, ou seja, os princípios ativos são óleos, extratos ou partes de vegetais. Nesse caso, a formulação é composta por óleo da castanha-do-brasil, o óleo essencial de pau-rosa e extratos do guaraná.

O GP-QAT, da EST/UEA, iniciou suas atividades no ano de 2008, com o objetivo de desenvolver projetos estruturantes nas mais diversas áreas da ciência e tecnologia. – Foto: Érico Xavier/Fapeam

O projeto, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), conta como coordenadora a professora e doutora Patrícia Melchionna Albuquerque, da UEA, que reforça as características do produto.

“Estamos buscando o nanoencapsulamento dos ativos amazônicos para incorporar na formulação cosmética e, assim, deixar a emulsão fotoprotetora com uma propriedade chamada liberação controlada. Ou seja, quando o ativo está nanoencapsulado, vai sendo liberado aos poucos, o que resulta na duração prolongada desse efeito”, afirmou.

Juliano Camurça, integrante da equipe, explica que a nanotecnologia aplicada ao protetor solar utiliza pequenas partículas contendo princípios ativos que são capazes de penetrar nas camadas mais profundas da pele, potencializando os efeitos fotoprotetores e antioxidantes.

“Meu projeto de mestrado visa, além da ideia de incorporar ativos vegetais como o extrato de guaraná, que é um ativo fotoprotetor, e o óleo essencial de pau-rosa, que atua como ativo conservante, de encapsular esses ativos em escala nanométrica para melhorar a formulação”, finalizou.

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Indra Miranda

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