Aprovado pela Anvisa em 2023, o Mounjaro (tirzepatida) chegará oficialmente às farmácias brasileiras em 7 de junho.
A Receita Federal interceptou uma carga de 389 canetas do medicamento Mounjaro, avaliada em cerca de R$ 1 milhão, no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, no Recife. A apreensão ocorreu na madrugada deste sábado (13), quando um passageiro vindo do Reino Unido desembarcou com as canetas sem a documentação necessária.
O medicamento estava sendo transportado de forma irregular sem receita médica ou autorização da Anvisa, com uma quantidade excessiva para uso pessoal e sem a refrigeração inadequada (o produto exige temperatura entre 2°C e 8°C).
O passageiro, que viajava sozinho, foi liberado após a apreensão, mas a carga ficou retida para análise. Caso confirmada a irregularidade, ele poderá responder a processo criminal e perder os medicamentos.
A Receita Federal reforçou que a importação de medicamentos exige a receita médica válida, a autorização prévia da Anvisa (quando aplicável) e um limite de quantidade para uso pessoal.
“A importação deve seguir rigorosamente a legislação, incluindo a apresentação de documentos específicos”, destacou a Receita.
Sobre o Mounjaro
Aprovado pela Anvisa em 2023, o Mounjaro (tirzepatida), da Eli Lilly, chegará oficialmente às farmácias brasileiras em 7 de junho. O medicamento é indicado para:
- Tratamento de diabetes tipo 2 (com eficácia superior à semaglutida, princípio ativo do Ozempic);
- Efeito colateral de perda de peso (estudo mostram resultados melhores que os do concorrente).
A Anvisa ainda não liberou o uso formal para emagrecimento, mas a demanda “off-label” tem impulsionado o mercado ilegal.
Apreensões como essa alertam para os riscos da compra irregular de medicamentos, que pode colocar a saúde em risco e acarretar consequências legais.