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Saúde

Mais de mil casos de esporotricose humana são confirmados no Amazonas em 2024

Em caso de suspeita de esporotricose humana, procurar uma unidade de saúde. - Foto: Girlene Medeiros/FVS-RCP
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A esporotricose é uma infecção por fungos do gênero Sporothrix, que pode infectar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.

Nesta terça-feira (26), a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) divulgou o informe epidemiológico de esporotricose. De janeiro até o dia 26 de novembro, foram notificados 1.443 casos de esporotricose humana, sendo 1.078 confirmados e 184 em investigação. 

Segundo os dados da FVS-RCP, os casos confirmados correspondem a pessoas residentes em Manaus (1.038), Presidente Figueiredo (28), Barcelos (7), Urucurituba (4) e Careiro (1). Não há óbitos relacionados à doença.

em animais, de janeiro a 26 de novembro, foram notificados 3.030 casos de esporotricose, sendo 2.373 confirmados e 1.437 em tratamento. Foram registradas 924 eutanásias/óbitos. 

A maior quantidade de animais é de gatos (97,9%), seguidos de cães (2,1%). Os animais envolvidos são, em maioria (67%), machos.

O informe é dividido em dados de esporotricose humana e animal, notificados à FVS-RCP e é atualizado mensalmente, na última terça-feira do mês. O documento está disponível no site www.fvs.am.gov.br.

Esporotricose

A esporotricose é uma infecção por fungos do gênero Sporothrix, que vive naturalmente no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição, podendo infectar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.

A transmissão para humanos ocorre pela implantação do fungo na pele ou mucosa, por meio de contato com espinhos, palha ou lascas de madeira que estiveram em contato com vegetais em decomposição contaminados pelo fungo.

Esporotricose é uma infecção subcutânea causada por fungos do gênero Sporothrix. – Foto: Reprodução

Os animais podem transmitir a doença por meio de arranhadura, mordedura ou lambedura e pelo contato com secreções respiratórias e lesões na pele e mucosas.

A orientação é evitar que cães e gatos saiam às ruas sem supervisão, isso reduz o risco de infecção. Em caso de suspeita de esporotricose animal, a orientação é levar o animal ao veterinário, com urgência.

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