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Corte & Recorte: a origem das argolas

Foto: Reprodução/Pistache
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Conheça um pouco mais sobre a histórias desses acessórios.

Um dos tipos de brincos mais populares no Brasil tem uma história longa e muito antiga: datadas de 2.500 a.C. esses acessórios já foram demonstração de status social, e até mesmo símbolos culturais e de empoderamento de minorias.

Apesar de serem comuns e muito populares entre as mulheres ao redor do mundo, podendo ser encontrada de vários tamanhos, estilos ou cores, os brincos de argola tem uma longa história que remonta desde a época dos Sumérios.

A região onde hoje é o Iraque detém o registro das argolas mais antigas que já foram encontradas, que pertenciam a uma aia da Rainha, simbolizando status social. Os Sumérios também foram responsáveis por criar outro artefato muito prezado no mundo da maquiagem: o batom vermelho.

Também foram achadas argolas em registros de outras civilizações antigas como Egito, Núbia e Persa, onde além de serem parte das vestimentas da realeza, eram utilizadas por soldados.

Depois de alguns séculos, em especial após a vasta ascensão da igreja católica, os brincos deixaram de ser utilizados por conta das roupas, que cobriam as orelhas. Cobrir o corpo era um sinal de castidade e virtuosidade.

Isso durou por bastante tempo, fazendo com que as argolas, que eram também parte das vestimentas de vários povos não brancos, se tornassem um acessório marginalizado.

Nos anos 60, nos EUA, os brincos de argola representam as pessoas que viviam no gueto ou nas periferias, locais eram formados por comunidades negras e latinas, que sempre sofreram muito com a segregação racial.

Os brincos de argola viraram símbolo no movimento de direitos civis e parte da cultura afrolatina, como símbolo de resistência e empoderamento.

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