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Ex-deputado Marcelo Ramos faz procedimento de emergência no coração

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O ex- deputado federal Marcelo Ramos, 50 anos, fez um cateterismo de emergência no último domingo (5) após fortes dores no peito. O relato é do próprio político nas redes sociais. Marcelo deu entrada no Hospital Adventista de Manaus no final da tarde de sábado (4) e deve receber alta nesta terça-feira (7) após realização do procedimento.

De acordo com o Marcelo, na manhã do sábado (4), enquanto disputava um campeonato de futebol amador, da Ordem dos Advogados do Brasil, segundo a informação do advogado, sentiu um aperto no peito. Apesar do incômodo, ignorou e manteve sua rotina. Somente à tarde, enquanto brincava com o filho, teve a sensação. “Quando olhei para meu filho, lembrei do meu pai que teve uma morte súbita. Eu que sou teimoso e não vou a médico, resolvi procurar um hospital. Fiz um eletro e deu uma pequena alteração, mas quando fiz o de sangue aí acusou que havia extrapolado uma enzima chamada Tropolina que o corpo produz quando o coração está em sofrimento. O limite dessa enzima é 0.12 e a minha estava em quase cinco. Eu li algumas coisas na internet e acima de 3.7 já é uma sinalização de infarto. Fui direto para a UTI e precisei do cateterismo”, relatou o ex-deputado em vídeo divulgado nas redes sociais.

Marcelo informou que o médico responsável pelo procedimento foi o doutor Marcos Grangeiro. Durante a realização do cateterismo, duas artérias do deputado estavam comprometidas, de acordo com a informação do cardiologista, uma delas tida como principal de funcionamento cardíaco do corpo e que estava com 75% de comprometimento. A artéria secundária estava 99% comprometida. Com a detecção, foram colocados dois stents. “Um procedimento simples mas invasivo porque passa pela virilha”, relatou Marcelo.

O procedimento em Marcelo foi realizado com sucesso e ele ficou na UTI até a segunda-feira (6). Aos 50 anos, o parlamentar divide nas redes sociais uma rotina ativa de exercícios e atividades, mas segundo o ex-deputado não faz exames de rotina há quatro anos. Associada a uma medicação sem rotina por conta das viagens e ao fator hereditário, ele não conseguiu visualizar que tinha uma “bomba relógio” no coração. “Eram fatores que eu negligenciava. Agradeço a Deus porque ele agiu na minha vida, o meu pai agiu. Meu pai infartou durante uma partida de futebol aos 39 anos. Quando eu olhei para o meu filho, despertou para ir ao hospital”.

Marcelo informou que os exames pós procedimento estão estáveis e que não há restrição para suas atividades regulares. 

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