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Cheia do Guaíba: Corrida aos supermercados deixa prateleiras vazias em Porto Alegre

Cheias em Rio Grande do Sul deixa supermercados lotados - Foto: Internet
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Essa corrida aos supermercados reflete não apenas a preocupação com o abastecimento, mas também levanta questões sobre a solidariedade e a consciência coletiva em momentos de adversidade.

Moradores de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, enfrentam uma corrida frenética aos supermercados nesta última sexta-feira (3), esgotando prateleiras em meio ao estado de calamidade pública provocado pelas intensas chuvas que assolam a região.

Uma sequência de temporais tem deixado sua marca no estado do Rio Grande do Sul, afetando mais de 200 municípios e impactando cerca de 350 mil pessoas, segundo informações divulgadas pela Defesa Civil estadual.

Devido à grande procura de alguns itens básicos, muitas prateleiras dos supermecados da cidade estão ficando fazias, mesmo não havendo alerta para desabastecimento.

Prateleiras fazias em supermecado de Porto Alegre – Foto: Internet

Diante dessa situação, a Defesa Civil ressalta que os estoques de alimentos, água e outros itens essenciais são suficientes para atender momentaneamente às necessidades das comunidades afetadas.

No entanto, em meio aos desafios enfrentados, o órgão faz um apelo por doações de itens como colchões, cobertores, além de roupas de cama e banho, para auxiliar aqueles que foram atingidos pelos temporais.

Itens como água e pão já estão escassos em alguns estabelecimentos, em razão da procura fora do comum – Foto: Reprodução

Presidente da Agas tranquiliza sobre abastecimento durante crise no Rs

A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) comentou sobre a situação de abastecimento, segundo o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, embora haja situações regionalizadas e cidades isoladas, o desabastecimento generalizado não é um problema imediato.

“Nós ainda estamos preocupados em preservar as vidas, estamos ansiosos em ver que as pessoas todas estejam seguras quanto à alimentação. Realmente, desabastecimento geral não existe esse problema. Existe, sim, uma questão logística que no momento em que se desobstruírem alguns acessos a situação está normalizada”, afirmou o presidente da Agas.

Essa corrida aos supermercados reflete não apenas a preocupação com o abastecimento durante a crise das chuvas, mas também levanta questões sobre a solidariedade e a consciência coletiva em momentos de adversidade.

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