Na mostra, serão exibidos seis curtas-metragens dos cineastas Adson Queiroz, Ari Santos e Lucas Martins, com entrada gratuita e classificação a partir de 12 anos.
Neste sábado (8), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa apresenta a mostra “Caramuru, a Desinvenção do Brasil”. Esta edição do Cineclube de Artes acontecerá a partir das 18h30, no Cineteatro Guarany, anexo ao Centro Cultural Palácio Rio Negro, na avenida Sete de Setembro.
Na mostra, serão exibidos seis curtas-metragens dos cineastas Adson Queiroz, Ari Santos e Lucas Martins, com entrada gratuita e classificação a partir de 12 anos.
Adson Queiroz, cineasta organizador da mostra, afirma que o objetivo é inspirar e demonstrar ao público como pode ser prático realizar produções audiovisuais, fazendo resgates culturais de tudo que está à nossa volta, proporcionando a arte de toda a transitoriedade.
“Para os iniciantes um recado: audiovisual é uma arte ao alcance de todos. Aos veteranos: para trabalhar com audiovisual, não tem que gostar, tem que amar o audiovisual”, destaca o cineasta.
Ari Santos, responsável pela direção de 4 curtas que serão exibidos neste sábado (8), alega que realizar a mostra é contar também sobre a trajetória de cada um no universo audiovisual.
“Como somos produtores audiovisuais independentes, nos sentimos honrados em ver nossos curtas participando de festivais e mostras porque é difícil você escrever, produzir e dirigir um curta, e ver seu trabalho sendo exibido nas telas. Lembra o quanto foi difícil chegar até ali, mas é muito gratificante”, disse.
O diretor Lucas Martins destaca que a disponibilidade gratuita, a divulgação e o acesso ao público para as produções locais são de grande importância e afirma que “pode ser uma bela pedida de diversão no sábado à noite”.
A mostra é uma atividade do departamento de Difusão Cultural promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa, que proporciona visibilidade ao audiovisual e aos artistas amazonenses atuantes do segmento.
Curtas-metragens
Serão exibidos seis curtas-metragens dos cineastas Adson Queiroz, Ari Santos e Lucas Martins, com entrada gratuita e classificação a partir de 12 anos.
- “Sem tradição, o Folclore Morre”, com direção de Adson Queiroz, a obra conta as memórias de José Gomes Nogueira, professor, conhecedor de diversos tipos de danças e que é considerado mestre em danças folclóricas por sempre pesquisar sobre o tema.
- “A Beira do Gatilho”, com direção de Lucas Martins, durante o natal, Max, um detetive particular em declínio e viciado em jogos de azar, procura por 24 horas suspeitos do assassinato de um homem endividado.
- “Parque Amazonense: um conto do Futebol Clássico”, com direção de Ari Santos, o curta trata de um resgate cultural, uma volta ao passado, mostrando o que foi a era de ouro do futebol baré, aquele que foi considerado o Maracanã de Manaus, com depoimentos de jornalistas e jogadores e o nosso lendário e saudoso Amadeu Teixeira.
- “Nômades Urbanos”, com direção de Ari Santos, aborda o dia a dia dos hippies que viviam na praça da polícia, exibindo aventuras e desventuras sobre os desafios de se viajar pelos lugares do mundo em um estilo de vida alternativo.
- “Artistas – Um Espetáculo Urbano”, com direção de Ari Santos, somos agraciados com a cultura urbana de um malabarista, um músico e uma Estátua Viva. Conta a vida de artistas que se apresentam na rua, sem glamour e muitas vezes sem o aplauso do público, misturando, medos, sonhos e desafios de uma carreira muitas vezes sofrida.
- “Máscara de Madoni”, com direção de Ari Santos, mistura animação e realidade para contar a luta e conseguir a máscara e seus poderes mágicos. Quem tiver a máscara poderá dominar o mundo.