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Cultura

Coral do Amazonas apresenta concerto inédito no Centro Cultural Palácio Rio Negro nesta sexta-feira (4)

O espetáculo busca traduzir um pouco do que se vivia no período da construção do Palácio Rio Negro, com músicas que refletem o gosto da época na Europa. - Foto: Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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A noite será dedicada às obras do compositor alemão Johannes Brahms e do francês Gabriel Fauré, em uma homenagem ao emblemático Palácio Rio Negro.

Nesta sexta-feira (4), o Coral do Amazonas apresenta um concerto musical inédito em homenagem às peças musicais de Gabriel Fauré (1845-1924) e Johannes Brahms (1833-1897) no Centro Cultural Palácio Rio Negro (CCPRN), a partir das 19h.

O espetáculo busca traduzir um pouco do que se vivia no período da construção do Palácio Rio Negro, com músicas que refletem o gosto da época na Europa, trazendo compositores com sonoridades bem distintas: Brahms e Fauré.

O regente titular do Coral do Amazonas, Otávio Simões, conta que a escolha do repertório foi feita cuidadosamente pensando em homenagear algumas das “Canções de Amor em forma de Valsa” de Johannes Brahms, acompanhadas das traduções recitadas pelos cantores.

Segundo Simões, são peças leves, escritas para quarteto de vozes e piano, exatamente a formação favorita nas casas, na segunda metade do século 19.

“Em uma época onde a formação musical na população tinha uma certa solidez, as pessoas se encontravam e faziam saraus com esse tipo de música: piano e voz”, explica o regente.

O Coral do Amazonas vem trabalhando peças de Gabriel Fauré desde abril deste ano. – Foto: Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Na mesma noite, o Coral comemora os 100 anos sem o compositor Gabriel Fauré, cantando algumas peças do autor francês pós-romântico.

“O espaço onde vamos cantar tem tudo a ver com a música que vamos levar. O Palácio Rio Negro é do início do século 20. Eram as músicas de Fauré que corriam por Paris, e aqui no Brasil o gosto era francês, recorda Simões.

O Centro Cultural Palácio Rio Negro (CCPRN) foi construído em 1903 em estilo eclético para o comerciante de borracha Karl Waldemar Scholz.

Neste ano, o espaço cultural celebrou 27 anos de importância histórica, desde que foi transformado em centro cultural.

O local costuma promover eventos culturais, exposições de artistas locais e receber atividades do estado ou privadas.

 

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